terça-feira, agosto 29, 2006

O SER ALADO


Embora esta ânsia teimosamente o negue, amo o longe e todos os silêncios ainda por alcançar.
E perante a voraz ausência do teu nome, assim venço a distância nas asas do vento.

Pressinto ainda asas ocultas neste fogo erguido contra o Tempo.

E para evitar a triste orfandade que sempre fui de ti,
invento asas brancas e lanço-me nos abismos


onde apenas ecos me respondem

que talvez tenhas unicamente existido
em manhãs de sonho e claridade.

3 Comentários:

Blogger ☆Fanny☆ disse...

E se as manhãs de sonho e claridade existem...liberta teu grito calado.
Nas asas brancas que inventaste, voeja pelo horizonte onde possas escutar a melodia do silêncio... e grava o seu nome no coração das estrelas.

Tinha saudades de te ler.

Um abraço de estrelinhas*

Fanny

1:18 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

...uma constante tristeza.contida.que consome,desgasta.Saudade.

4:04 da tarde  
Blogger mni disse...

sim, estou aqui.

7:29 da tarde  

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