A MEMÓRIA
Faz-se.
E desfaz-se. Como um tecido erguido no tempo.
Indecifrável e queimando os nomes.
Perante as águas.
Na serena incerteza da sacralidade dos instantes.
A memória como lavoura em chão sagrado
feito de pedras redondas e gastas pelos passos da minha agonia.
Só a memória há-de ser a flor
e a morada de ninguém,
porque acendo o sillêncio nos interstícios húmidos do olhar.
Um jardim perdido no mundo,
que apenas beija o crepúsculo das flores
e todos os poemas escritos no firmamento.
2 Comentários:
Y a través de esa piedra buracada se descifra lo indescifrable de los símbolos más ininteligibles de todas las piedras.
Quién pudiera tener ese don...
No firmamento e... na pedra.
Beijos
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