domingo, janeiro 14, 2007

A HARPA DE EURÍDICE

Oh Deusa
de toda a inquietude e ausência!

Serei o arco, o violino, a harpa, a cítara
ou
o assombro mais puro do momento.

A culta origem do teu corpo
e
a mais clara presença do incerto...

A praia incandescente dos sentidos
e a nua claridade dos jardins do sol
onde permaneces adormecida.

Serei o lago, a memória e a lívida neblina
submersa do teu sono.

O gume, a adaga, a espada e o instante.

O cálice,
o vinho e o enigma do sussurro
que tu bebes em gestos de crepúsculos
e madrugada...





6 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Lindo!
A mitologia de todas as palavras... e o amor em todo o esplendor!
...

...

Um beijo

4:12 da tarde  
Blogger AQUENATÓN disse...

Com as novas alterações não me é possível entrar no meu Blog.

Complicadas estas tecnologias ...

Vamos tentando...

11:51 da manhã  
Blogger temporaria_mente insana disse...

Olá


Post muito lindo,l desejo que estejas bem.


Abraço

11:42 da tarde  
Blogger ☆Fanny☆ disse...

Linda a tua escrita, António!!!

Tinha saudades de te ler...

Um abraço de estrelinhas*

Fanny

1:13 da manhã  
Blogger Isabel Magalhães disse...

S
u
b
l
i
m
e





Um bji.
I

1:58 da manhã  
Blogger Ticha disse...

Aquenaton? Lembra-se de mim? Bragança, Novembro de 2006! Tenho algumas saudades de o ler!
Por onde tem andado?
Está tudo ok, por aí?
Patrícia (Rui)

10:31 da manhã  

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