A HARPA DE EURÍDICE
Oh Deusa
de toda a inquietude e ausência!
Serei o arco, o violino, a harpa, a cítara
ou
o assombro mais puro do momento.
A culta origem do teu corpo
e
a mais clara presença do incerto...
A praia incandescente dos sentidos
e a nua claridade dos jardins do sol
onde permaneces adormecida.
Serei o lago, a memória e a lívida neblina
submersa do teu sono.
O gume, a adaga, a espada e o instante.
O cálice,
o vinho e o enigma do sussurro
que tu bebes em gestos de crepúsculos
e madrugada...
de toda a inquietude e ausência!
Serei o arco, o violino, a harpa, a cítara
ou
o assombro mais puro do momento.
A culta origem do teu corpo
e
a mais clara presença do incerto...
A praia incandescente dos sentidos
e a nua claridade dos jardins do sol
onde permaneces adormecida.
Serei o lago, a memória e a lívida neblina
submersa do teu sono.
O gume, a adaga, a espada e o instante.
O cálice,
o vinho e o enigma do sussurro
que tu bebes em gestos de crepúsculos
e madrugada...
6 Comentários:
Lindo!
A mitologia de todas as palavras... e o amor em todo o esplendor!
...
...
Um beijo
Com as novas alterações não me é possível entrar no meu Blog.
Complicadas estas tecnologias ...
Vamos tentando...
Olá
Post muito lindo,l desejo que estejas bem.
Abraço
Linda a tua escrita, António!!!
Tinha saudades de te ler...
Um abraço de estrelinhas*
Fanny
S
u
b
l
i
m
e
Um bji.
I
Aquenaton? Lembra-se de mim? Bragança, Novembro de 2006! Tenho algumas saudades de o ler!
Por onde tem andado?
Está tudo ok, por aí?
Patrícia (Rui)
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial