sábado, janeiro 19, 2008

RIO DA MEMÓRIA




Essa água inevitável que em densos sulcos se funde em ti, faz parte de mim como rio da memória.

No entanto, ignoras que gotas ocultas que bebo na distância, são a dor dos abismos que sinto
.

E o cristal vertiginoso onde meu rosto se reflecte no fervor de pranto, é aquela labareda, que jamais se esfumará no ser e no silêncio de mim.

2 Comentários:

Blogger Hata_ mãe - até que a minha morte nos separe Hugo ! disse...

afonso

fiz desse rio
o meu leito.
do meu pranto
teci no teu
divino tear
um manto.
as memórias
são o alimento,
o meu sopro de ar
a janela por onde respiro
e gosto______________tanto!

abraço grande

10:39 da tarde  
Blogger isabel mendes ferreira disse...

um beijo.



deste lado do rio.

onde a dor às vezes é abismo.

7:24 da tarde  

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