RIO DA MEMÓRIA
Essa água inevitável que em densos sulcos se funde em ti, faz parte de mim como rio da memória.
No entanto, ignoras que gotas ocultas que bebo na distância, são a dor dos abismos que sinto.
E o cristal vertiginoso onde meu rosto se reflecte no fervor de pranto, é aquela labareda, que jamais se esfumará no ser e no silêncio de mim.
2 Comentários:
afonso
fiz desse rio
o meu leito.
do meu pranto
teci no teu
divino tear
um manto.
as memórias
são o alimento,
o meu sopro de ar
a janela por onde respiro
e gosto______________tanto!
abraço grande
um beijo.
deste lado do rio.
onde a dor às vezes é abismo.
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