sábado, julho 29, 2006

O EXTÂSE E A DISTÂNCIA

sábado, julho 22, 2006

ADORAÇÃO DO LUAR

terça-feira, julho 18, 2006

POEMAS OU ASAS ?

Serão poemas? Asas?

Ou
incandescentes clarões
sempre à solta em cada sonho perdido?

Palavras de silêncio instantâneo
ou
raios de luz suspensos do infinito?

Asfixia muda
ou
a evasão de altos muros e sinais incertos de mim?

Apenas folhas soltas no vento
ou
janelas viradas ao grito que fica?


domingo, julho 16, 2006

O POEMA E O TEMPO


( acrílico s/ tela - do autor do blog )

Tal como carícia que viesse
da incandescente música da noite
assim esculpo e incendeio meus versos
na firme voragem do Tempo.

E nascem assim da claridade
os sonhos
que me habitam o silêncio.


sexta-feira, julho 14, 2006

BAILADO


( acrílico s/ tela - do autor do blog)

Vão-se os sentidos em rugidos de cor e sombra
aprisionados no meu grito de distância.

Essências de um bailado
ou
metade de um sonho?

quarta-feira, julho 12, 2006

ELES NÃO SABEM QUE O SONHO


( do autor do Blog - acrílico sobre tela)


( Isabel Magalhães - par em acrílico sobre tela )


Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste ou capitel,
arco em ogiva, vitral....

( PEDRA FILOSOFAL, António Gedeão )

segunda-feira, julho 10, 2006

A ONDULAÇÃO DO SONHO



Asfixio o grito, a artéria viva e a natureza das flores
que inventei para ti.

Porque existes atada a séculos de jardins em flor.

Porque sempre existiram fragmentos de pétalas rubras
enquanto vogavas em jardins do Éden.

E sobre a noite emudecem agora
a areia e os crepúsculos.
Os crepúsculos e a areia.

A paisagem da cidade e o porvir do silêncio.

Nasceste ontem
como se fosses uma lenda viva
rompendo a matinal cor azul das rosas
que guardei toda a vida para ti.


quinta-feira, julho 06, 2006

ASAS



Soçobras ante a claridade
e
flutuas em horizonte onde a luz beija a noite pressentida.

Conheces o mar
e o grito das gaivotas suspensas
da avidez do Tempo.

Inventar-te onde jazem as minhas asas
é
sentir a noite cintilar na luz indecifrável
do poema.

Porque só existes no poema
ou
existes apenas nos confins do vento
onde beberei a claridade.

terça-feira, julho 04, 2006

O LABIRINTO


Dou-te o labirinto. A cor.
A cor do labirinto, antes que clareie a luz do Sol-nascente, ou negreje a treva.
Dou-te o Ser solitário das estradas.

A dor e o pranto.
O pranto e a dor.
Antes que a visão idolatrada do teu corpo se desvaneça no sonho.

domingo, julho 02, 2006

QUE DIZER DE MIM?


Falar-vos de mágoas, ânsias, ou do renovar de síncopes de dor?
Do desespero ?
Ou da melancolia após a derrocada da glória ?

A minha carne é pobre e o ciclo aproxima-se do fim.

Inexoravelmente.

E eu, já só espero ver-te.

Porque sei que existes... e cegas a claridade.

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