quinta-feira, agosto 31, 2006

O ETÉREO



Fundida na bruma dos dias, bebes o néctar de danças inextinguiveis, submersa nas sombras fugidias das gargantas do Tempo.

Quase etérea, pressinto-te na suspensão das horas.

E vagueando por lugares de silêncio
espero-te na avidez de tudo quanto em mim
é incandescência e humana miragem.

terça-feira, agosto 29, 2006

O SER ALADO


Embora esta ânsia teimosamente o negue, amo o longe e todos os silêncios ainda por alcançar.
E perante a voraz ausência do teu nome, assim venço a distância nas asas do vento.

Pressinto ainda asas ocultas neste fogo erguido contra o Tempo.

E para evitar a triste orfandade que sempre fui de ti,
invento asas brancas e lanço-me nos abismos


onde apenas ecos me respondem

que talvez tenhas unicamente existido
em manhãs de sonho e claridade.

domingo, agosto 20, 2006

SUBLIMAÇÃO



Que todos os poemas cantem com veemência o grito das aves.
E todos os espelhos de água sejam o lugar mais aprazível da solidão.

sexta-feira, agosto 11, 2006

SOLSTÍCIO DE VERÃO


Subscribe Free
Add to my Page