sexta-feira, fevereiro 08, 2008

O SUL DA MEMÓRIA



Esse dom de surgires dentre a fria palidez da tarde, transforma-te num soluço submerso, entre a água e o brilho do sol, onde aguardo o milagre irrepetível da tua essência.

E assim, como testemunha silenciosa do Tempo, teimando em não me abandonar nas horas onde permanecem os clarões do vento, surges desse labirinto onde te encontras, como catedral de ébrio e fugaz desejo.

És o Sul da minha memória, e a semente perdida dos oásis, onde bebo melodias intactas dos pinhais de luz.

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