quarta-feira, junho 28, 2006

A TERNURA QUE INVENTO


Voa a pluma que invento.

Na palavra.
Na estrela azul dentro do Universo.
Na claridade
e neste estranho sonho tantas vezes repetido.

Nada mais existe que o instante do sonho.

Apenas a memória de um momento.

segunda-feira, junho 26, 2006

VESTIR A AUSÊNCIA



A esperança veste-se agora com trajes de dança.

Neste frágil silêncio quase inexistente
teu corpo íntimo cobre-me de abandono.

Desprende-se do sonho.
Da angústia.
Invade-me na bruma do tempo.

E intangível, apenas veste a ausência.

sábado, junho 24, 2006

O FLUIR DOS SENTIDOS



Esse teu ar de gaivota espectante, quebra a cor ofegante dos sentidos.

Rompe os cristais do Tempo e do silêncio.

Oh musa ! Sai desse impaciente retrato e sulca o horizonte...
Esperam-te marés, onde a canção entrança o voo.

sexta-feira, junho 23, 2006

O CANTO



Afago-te.
Abraço-te.

Toco-te mil melodias em ritmos que não ouves.

E sonho-te
neste poema inacabado ante a imensidade do meu canto.

segunda-feira, junho 19, 2006

CATEDRAIS DO TEMPO


Pertencem ao Tempo as catedrais das lívidas memórias de cada desencontro.

Só sei que brilham e cantam ainda dentro de mim, ecos dessa inocência, e das torrentes de pétalas derramadas do delírio.

sábado, junho 17, 2006

ESSA LUZ QUE ME ALCANÇA


Entrecruzando orvalho com lágrimas.

Nessa luz que pertence ao tempo
e me pertence no cristal da dor.

E enquanto bebo o azul do luar
na água transparente da noite e da insónia
sabem-me sempre
meus lábios a água e sal.

segunda-feira, junho 12, 2006

AS DIVINAS DUNAS


Perder-me entre as dunas. Vencer a vida. Encontrar a Eternidade.

sexta-feira, junho 09, 2006

LIMITES



Cada vez mais longe de tudo.
Cada dia mais perto de mim, aparece sulcada desde o fundo, essa claridade insinuante, onde só se vislumbram sombras e a invisível presença do teu Ser.

quarta-feira, junho 07, 2006

QUASE NUDEZ. QUASE VISÃO.


Talvez fosse sonho. Talvez fosse visão.
Quase nudez. Quase verdade.

segunda-feira, junho 05, 2006

A FORÇA POTENTE DA LUZ

Resplandecente, sei que existes entre abrigos de luz.
Só falta que eu sinta de novo a vida das paisagens luminosas, e contemple as Primaveras.

Sobre os escombros.

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